por Anderson Alves e Cássio Vasconcelos
A cultura contemporânea é marcada pela valorização do indivíduo e da subjetividade. Nesse sentido, a arte também sofre uma transformação, deixando de ter uma dimensão puramente externa e coletiva para assumir também um potencial de expressão da singularidade e dos anseios de libertação que atravessam o sujeito na sua luta por reconhecimento e afirmação ante si mesmo e a sociedade.
A arte, na antiguidade, era vista, antes de tudo, como um ofício. Atualmente, por seu turno, o discurso artístico também pode ser encarado como um estilo de vida, ou como uma espécie de “religião particular”. Desse modo, há uma série de pessoas que produzem arte sem a intenção de transformar essa atividade em um meio de vida. O que essa arte diz sobre esses sujeitos? O que essa arte pode dizer também às demais pessoas?
Continue Lendo “[Reportagem] “Artintimismo”: o que diz a arte quando ela não é vista?”